Para a chefe do governo alemão, que falava na cerimónica da tribuição do Prémio Carlos Magno ao seu homólogo polaco Donald Tusk, a actual crise que a União Europeia está a viver “é a maior prova de fogo desde o desmoronamento do comunismo” no leste do continente.

Merkel lembrou que os governos prometeram aos cidadãos que o euro seria uma moeda estável, “e têm de cumprir essa promessa”, sublinhou.

Se a actual crise não for superada “as consequências para a Europa serão imprevisíveis”, mas se esta fase difcíl for ultrapassada “a Europa será mais forte do que nunca”, prognosticou.

No discurso de agradecimento, Donald Tusk mostrou-se convicto de que a crise “não será o princípio do crepúsculo da Europa”, mas sim “paradoxalmente, uma oportunidade de a Europa se reforçar e desenvolver”.